O que é economia doméstica e como aplicar no dia a dia?

Sabe aquela sensação de que o mês ainda não acabou, mas o dinheiro já sumiu? Gerir uma casa tem suas dificuldades, e às vezes parece um grande desafio pagar todas as contas, fazer mercado e ainda guardar uma quantia para a reserva de emergência.

A boa notícia é que entender o que é economia doméstica pode ser a solução para acabar com esse sufoco. E isso não inclui somente cortar o delivery do final de semana ou economizar cada centavo. Estamos falando de usar seu dinheiro — e os demais recursos — de uma forma mais estratégica.

Se você quer fazer o salário render mais e trazer tranquilidade para o seu lar, este guia é para você. Vamos te mostrar dicas para economia doméstica e, o melhor: como começar a colocar tudo em prática hoje mesmo. Acompanhe!

O que é economia doméstica?

O conceito de economia doméstica se refere a cuidar bem de todos os recursos que temos em casa. Ou seja, não se trata somente de dinheiro, mas envolve também a economia e o uso consciente de alimentos, energia elétrica, água e até mesmo o tempo.

Muitas pessoas acreditam que economia doméstica é sinônimo de “pão-durismo” ou de deixar de aproveitar a vida. Mas não é nada disso!

O objetivo é simples: viver bem e com conforto, mas sem desperdício. Quando você aplica a economia doméstica, você faz escolhas mais inteligentes. Assim, sobra dinheiro para o que realmente importa, como começar a investir ou fazer uma viagem, por exemplo.

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Economia doméstica: como fazer o planejamento inicial 

Na teoria tudo é prece fácil; mas, na prática, bate a dúvida: como fazer economia doméstica para organizar as contas? O segredo é documentar tudo (seja no papel ou com o auxílio de aplicativos).

Para descobrir como economizar em casa, você precisa saber a real situação do seu bolso. Por isso, a primeira etapa é:

1. Fazer o diagnóstico da economia doméstica

Não dá para controlar o que a gente não vê, certo? A primeira coisa a se fazer, então, é encarar os números. Tire um tempinho para anotar tudo o que entra de dinheiro e, principalmente, tudo o que sai. 

A nossa dica é separar os gastos em:

• Despesas fixas: aquelas que chegam todo mês (aluguel, internet, escola).
• Gastos variáveis: mercado, combustível, pedidos de delivery, etc.
• Gastos anuais: IPVA e IPTU. 

Use um caderno, uma planilha ou um aplicativo no celular para anotar todas essas transações. O importante é descobrir onde estão aqueles gastos “invisíveis” que consomem o seu orçamento sem você perceber.

2. Estimular o engajamento familiar

Após verificar como o seu dinheiro é movimentado, é preciso entender que não adianta uma pessoa só economizar se o resto da casa gastar sem controle. Esse precisa ser um trabalho em equipe! 

Por isso, reúna a sua família para uma conversa sobre o planejamento financeiro familiar. Explique como está a saúde financeira da casa e combine metas em conjunto, como, por exemplo: economizar na luz para fazer uma viagem à praia no final do ano.

Além de colocar um objetivo para a família toda com essa conversa, essa é uma ótima forma de educar crianças e adolescentes sobre planejamento financeiro.

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Economia doméstica: dicas para reduzir despesas fixas e variáveis 

A seguir, listamos algumas dicas de economia doméstica bem fáceis de aplicar, que podem fazer uma grande diferença no fim do mês:

Economize nas contas de luz e água 

Sabe aquele dinheiro que vai literalmente pelo ralo ou pela tomada? É aqui que a gente começa a economizar em casa:

• Luz: troque as lâmpadas antigas por LED (elas duram mais e gastam bem menos). Tire da tomada o micro-ondas e a TV quando não estiver usando.
• Água: junte bastante roupa para otimizar o uso da máquina de lavar. Isso porque lavar poucas peças várias vezes gasta muita água e energia. E, claro, banhos rápidos também ajudam a poupar água.

Se atente ao supermercado e ao desperdício 

A cozinha e o carrinho de compras são onde costumamos gastar mais sem perceber. Confira algumas dicas básicas para as compras no mercado:

• Faça uma lista de compras: nunca vá ao mercado sem uma lista e, principalmente, nunca vá com fome. Isso evita compras por impulso de coisas que você nem precisava.
• Evite o desperdício de alimento: planeje as refeições da semana para comprar somente o necessário. Quando sobrar alimentos no almoço, por exemplo, use a criatividade para preparar o jantar. Evitar o desperdício é a melhor forma de economizar.

Cancele assinaturas e serviços que você não usa 

Confira no seu extrato bancário quantos serviços de streaming (filmes, música) você paga e quase não usa; ou ainda a academia que você fechou um plano anual, mas não pisa há meses. 

Faça uma triagem, cancele o que não é essencial ou tente dividir a assinatura com alguém da família. Outra dica é ligar para sua operadora de internet e celular para solicitar um plano mais barato que inclua um pacote de benefícios semelhante.

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Tire suas dúvidas sobre economia doméstica

Raramente nos ensinam a lidar com as finanças domésticas de forma eficiente, não é mesmo? Por isso, nosso objetivo é tirar suas dúvidas sobre o assunto e te dar as ferramentas necessárias para você retomar o controle do seu orçamento. 

A seguir, respondemos algumas perguntas frequentes sobre o tema. Confira:

1. Qual a diferença entre economia doméstica e finanças pessoais?

As finanças pessoais focam em uma única pessoa, seja nos seus investimentos, aposentadoria ou objetivos próprios. Já a economia doméstica foca na gestão da casa e da família como um todo, como contas básicas, compras de mercado e manutenção do lar.

2. Como envolver as crianças na economia doméstica? 

O exemplo é a melhor forma de ensinar. Mostre para elas, de forma simples, que apagar a luz, fechar a torneira e cuidar dos brinquedos ajuda a família a guardar dinheiro para coisas legais, como um passeio ou um presente especial. Isso vai ajudar a transformar a economia em uma meta divertida.

3. Consegui economizar no dia a dia. O que faço com esse dinheiro? 

Não deixe ele parado! O ideal é fazer esse dinheiro trabalhar para você. Se você tem dívidas caras, use a economia para quitá-las ou troque-as por um crédito com juros menores, como o empréstimo com garantia de imóvel, por exemplo.

Mas se as contas já estão em dia, invista esse valor em renda fixa para montar sua reserva de emergência. Seja qual for a situação, contar com um banco parceiro faz toda a diferença para acelerar seus objetivos.

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